Indigna do meu amor, tu és...
Prostrei-me aos teus pés,
Mas me pisaste...
Depois me viste como um traste,
Viraste as costas para mim.
O quê fiz eu, para me trataste assim?
Hoje agrides o coração,
Que ontem tanto a amou,
Teu sentimento, como um vendaval por mim passou...
Foi-se o tempo das donzelas sentimentais.
Agora lamentavelmente, talvez não existam mais...
Se existe, diga-me onde estão as tais.
Eu te amei,
Me dediquei,
O quê signifiquei para ti, jamais saberei...
Mas tua bela máscara caiu,
Tua face ordinária descobriu,
Talvez nada sentiu...
Mas não é ódio que sinto,
Nem guardo nenhum rancor...
Tu apenas se revelaste a mim,
Indigna de receber o meu amor...
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