quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Imundo...


O mundo
Aqui estava,
Quando nele surgimos...

Outrora, porém
Havia a beleza,
A pureza...

Depois da humanidade,
Que se denominou humana,
Mas na verdade é desumana...

Veio à devastação da natureza,
A contaminação da pureza...
O mundo
Tornou-se Imundo.

De geração em geração,
Alastrou-se a destruição,
Agravou-se a extinção...

Se continuar esta situação
Não restará mais mundo,
Nem puro,
Nem imundo...



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Meu erro...


Meu erro,
Foi me entregar demais,
Procurar demais,
Importar-me demais...

Entregar-me,
A quem não me valorizou,
Procurar,
Quem não sentiu a minha ausência
Importar-me.
Com quem me tratou com indiferença...

Pensando bem,
O erro não foi meu,
Mas daqueles –
Que não souberam reconhecer,
Quem sempre procurou fazer feliz,
Quando o mundo só nos faz sofrer...



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Amar...


Amar,
Não é ser perfeito,
Mas sim aceitar os defeitos...

Amar
Não é nunca magoar,
Mas sim reconhecer os erros
E procurar os reparar...

Amar
Não é nunca fazer chorar,
Mas sim comover-se com a dor
E oferecer o abraço acolhedor...

Amar
Não é nunca se afastar,
Mas sim se fazer presente,
Em cada pensamento e lembrança,
Alimentando a esperança...

Amar
É ter defeitos,
Ser magoado e magoar,
Causar dor e chorar,
É se afastar...

O amor não está na perfeição.
Está na compreensão,
No perdão,
Na superação...



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Os filhos...


Brinquedos espalhados pelo chão,
Sentimentos espalhados pelo coração...

O silêncio,
Que outrora era relaxante,
Passou a tornar-se algo preocupante...

Desenhos na parede,
Migalhas de comida...
A vida com mais sabor
A casa mais colorida...

Os pequeninos são a nossa alegria,
O tempo passa,
Eles crescem
E o que fica é a nostalgia...

De repente,
Os filhos tornam-se pais,
Os pais tornam-se avós,
Assim por diante
Os anos passam em um instante...



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A vaidade...


A vaidade é ilusão...
A beleza do corpo é efêmera...

A aparência é um rascunho,
E a alma é a conclusão...

O quê aparece diante do espelho,
Desaparece perante o tempo...

Vai
Idade...

A vida
Perde a vitalidade,

Levando a beleza,
Só de ida...



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