quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Estupro.


Alma nua,
Carne crua...

A roupa rasgada,
A boca amordaçada...

A dor,
O despudor...

A perda da inocência
Pelas garras da violência...

Após o pesadelo,
Sem o mínimo de zelo...

O corpo é abandonado...
Despertando atemorizado...

Noites escuras,
Medo das ruas...

E a solidão crescente,
A depressão latente...

Uma alma nua,
Despida de sonhos e esperança,
Em seu interior só restou à desconfiança...

A carne crua,
Amaciada,
Devorada...



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