sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Sexo poético.


Desejo este teu corpo nu,
Se entregando à mim –
Despida de pudores.

Vou encaixar a minha chave,
No interior da sua fechadura –
Abrindo as portas da sua imaginação,
Libertando as tuas fantasias mais devassas...

Quero sentir o teu calor febril,
E saciar-lhe a tara que te consome.

Apreciar o suor escorrendo pela tua pele,
Como orvalho que umedece um botão de rosa...

Os gemidos de prazer que de ti ecoam,
São um canto de acasalamento,
Que faz em mim aflorar, meus instintos mais selvagens.

No ápice deste cio,
Eu te lambo, te mordo
E tu me arranhas com garras de felina...

Após o orgasmo inevitável,
Um suspiro derradeiro...

Este desejo que não tem fim,
Ter você junto à mim,
Seja no prazer do sexo –
Ou nos momentos mais importantes da vida...


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