domingo, 1 de junho de 2014

Meu testamento...

Quando a eternidade me chamar,
Meu espírito deixar o meu corpo
E este corpo for consumido pela terra...

Deixo para os vermes a minha carne,
Para a humanidade as minhas poesias,
Para os meus pais, o meu amor,
Para os meus filhos, o meu exemplo...

Estes são os meus tesouros,
De graça recebi, de graça doarei.
Se tive valor algum dia,
Só com o tempo saberei...

Apenas rezo para que o tempo,
Não permita que a minha memória
Se apague nas trevas do esquecimento...

Sondarei por aqueles que lamentarem,
E suas lágrimas serão consoladas,
Pelas poesias que ficarão de legado...

Mas até lá...
Vou amar, vou trabalhar,
vou viver, vou escrever.
Até o último suspiro...


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